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"O coitado ficava igual um bicho preso na jaula", diz ex-funcionário de Cid Moreira
Caseiro trabalhou 26 anos com o jornalista e confirmou agressões e maus-tratos
O ex-funcionário que trabalhou por 26 anos para Cid Moreira é uma das testemunhas levadas à Justiça no processo movido por Rodrigo Simões e Roger Moreira, filhos do jornalista, contra a atual esposa dele, Maria de Fátima Sampaio. Ambos alegam que o ex-âncora do Jornal Nacional vive em cárcere privado e é dopado sob o domínio da mulher.
No depoimento, adicionado aos autos do processo, a qual o site Notícias da TV teve acesso, o caseiro confirma a versão dos irmãos. "[A comida] era horrível. (...) A comida sai da geladeira, esquenta, vai para a mesa, passa duas horas na mesa, depois volta para a geladeira. Quinze dias fazendo isso. Era pizza todo dia. E daquelas pizzas horríveis. Ela [Fátima] fazia [a pizza], ficava um tempão lá na geladeira. Era todo dia pizza", diz.
Ainda nos documentos, a testemunha diz que, em várias ocasiões, Fátima saía ser dar explicações de quando retornaria, deixando Cid sozinho. "Era todo dia. O coitado ficava igual um bicho preso na jaula, porque ali tem que botar aquelas grades. Senão, entra bicho toda hora dentro de casa. (...) Ela sumia, só chegava à noite. Dizia que ia ao salão, que estava fazendo esse negócio de ginástica que ela faz", explica.
Sobre as supostas agressões, ele relembra que uma vez o patrão apareceu com um olho roxo sem qualquer tipo de explicação.
Entenda a história
Vale lembrar que em julho, em entrevista para Fabíola Reipert, Roger Moreira, filho adotivo do jornalista, falou sobre sua relação com o pai e revelou ter sido deserdado, ao ter seu nome retirado do testamento. No entanto, a legislação brasileira não permite essa ação. Com isso, há mais de um ano, ele entrou na Justiça alegando abandono afetivo.
Já o filho biológico de Cid, Rodrigo Simões Moreira, também apareceu na imprensa após as declarações do irmão e confirmou nunca ter recebido afeto do pai. O herdeiro chegou a processá-lo mas perdeu a ação e deixou a história de lado.
Após as entrevistas, os irmãos se uniram, e agora lutam na Justiça pela prisão preventina da madrastra, ao considerarem que ela se aproporiou dos bens do marido.