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Claudia Rodrigues deixa UTI e descarta negligência médica
Atriz precisou interromper o tratamento da esclerose múltipla para receber o imunizante contra a Covid-19
Claudia Rodrigues recebeu alta da unidade de terapia semi-intensiva na tarde de sábado (17). Agora, a atriz segue em tratamento no quarto do Hospital Insraelita Albert Einstein, em São Paulo.
Há dez dias, a artista foi internada para tratar um novo surto de esclerose múltipla - doença diagnosticada no ano 2000. No Instagram, Adriane Bonato, empresária de Claudia, negou negligência médica ou imprudência no quadro.
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"Estamos em um hospital de referência, com os melhores especialistas em esclerose múltipla. Se o médico dela está errado, eu não sei quem está certo", iniciou. Na sequência, deu detalhes sobre o tratamento. "Há oito anos me dedico a ajudá0la a tratar as sequelas, e busco os melhores tratamentos e os remédios para que ela tenha a melhor condição de vida. Trabalhamos duro para que ela possa se recuperar da esclerose e superar obstáculos buscando o que dizem ser impossível: a cura da doença", explicou.
A atriz iniciou um tratamento com uma medicação a ser tomada a cada seis meses, e próximo da data de nova dose, os médicos optaram pela imunização contra a Covid-19. "Ela receberia a segunda dose em agosto, mas há dez dias apresentou um pseudo surto de esclerose e foi internada pois apresentava fortes dores de cabeça, formigamento, febre alta, confusão mental e dor intensa no braço direito. Ela precisava do medicamento contra esclerose para não ter um surto, mas por conta do intervalo da segunda dose, poderia ser fatal ou ter consequências irreversíveis", disse.
"Porém, sem imunização do Covid ela não poderia receber os profissionais que a atendem... Decidimos antecipar a segunda dose da imunização contra a Covid, correndo o risco de um surto de esclerose. Pesamos tudo, e seria melhor ter a imunização do Covid. A primeira dose da vacina já saltou a mim e a Claudinha pois tivemos contato com o vírus quando fomos comemorar o aniversário da minha avó, ficamos horas sem máscara e dez pessoas que estavam lá se contaminaram, inclusive minha avó. Só eu e Claudia não fomos infectadas", contou.
Ao final, Adriane também fez uma crítica ao prazo de três meses entre as duas doses do imunizante. "Se a vacina tivesse sido ministrada como foi em todo o planeta, a Claudinha já estaria imunizada, teria tomado o medicamento da esclerose e não teria ficado internada dez dias e correndo todos esses riscos, e muitas vidas teriam sido salvas", encerrou.