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Confira filmes e documentários sobre o avanço dos direitos femininos no mundo

A tomada de Cabul, no Afeganistão pelo grupo Talibã no domingo (15), reacendeu a discussão sobre a violação dos direitos das mulheres

A tomada de Cabul, no Afeganistão pelo grupo Talibã no domingo (15), reacendeu a discussão sobre a violação dos direitos das mulheres
O grupo extremista voltou ao controle do país após 20 anos. - Shutterstock

Nos últimos dias, notícias com a situação do Afeganistão ganharam destaque em diversos jornais espalhados ao redor do mundo. Tudo começou quando o Talibã, grupo extremista responsável por governar o país há 20 anos, voltou a dominar o território. No domingo (15), o até então presidente Ashraf Ghani deixou o país, após o grupo cercar o palácio. 

Com a ocupação de capital Cabul, a cena de desespero tomou conta das redes sociais. Pessoas buscam escapar do local a qualquer custo. O medo instaurado reacende o debate sobre a violação dos direitos femininos, uma vez que o país já esteve sob o rígido regime baseado na interpretação autoritária e radical da Shariah, a lei islâmica, quando esteve controlado pelo grupo entre 1996 e 2001.

Cabul
Shutterstock

 

Só para se ter ideia, nesse período, o Talibã chegou a proibir mulheres de trabalhar e aplicava a elas duras punições, incluindo o apedrejamento público. Meninas, por exemplo, não poderiam frequentar escolas, enquanto as mulheres tinham que usar burcas que as cobriam por inteiro para sair.

No entanto, nesta terça-feira (17), Zabihullah Mujahid, porta-voz do movimento, anunciou em tom moderado, que quer manter relações pacíficas com os outros países e que os direitos serão respeitados. "As mulheres terão permissão para trabalhar e estudar e serão muito ativas na sociedade, mas dentro dos moldes do Islã", pontuou. 

Repercussão

No Instagram, António Guterres, Secretário-Geral da ONU, disse estar profundamente preocupado com a situação, onde o conflito está forçando pessoas a fugir em meio a relatos de graves violações dos direitos humanos. 

 
 
 
 
 
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Já a ativista Malala Yousafzai também comentou seus receios com a situação das mulheres afegãs e fez um pedido: que as potências globais adotem uma ação de forma urgente. "Esta é uma crise humanitária urgente para a qual precisamos fornecer nossa ajuda e apoio", disse Malala ao programa Newsnight, da BBC, na segunda-feira (16).

Para reforçar a importância do avanço dos direitos femininos ao longo dos anos, separamos alguns filmes e documentários disponíveis nas principais plataformas de streaming. Confira:

Brave Miss World (2013) - Prime Video

Algumas semanas antes de ser coroada Miss Universo, aos 18 anos, a israelense Linor Abargil foi estuprada e esfaqueada em Milão. No entanto, participou do concurso, venceu e prometeu se dedicar e prestar ajuda às vítimas de abuso ao redor do mundo. A produção chegou a ser indicada ao Emmy e acompanha toda sua trajetória dando palestras, apoio e compartilhando sua vivência.

Malala (2015) - YouTube ou Google Play

O documentário traz um retrato da ativista Malala Yousafzai, alvejada pelo Talibã e ferida por um tiro ao voltar para casa no ônibus escolar, no Paquistão, em 2012. Após sobreviver ao ataque, a jovem passou a se dedicar a educação das meninas do redor do mundo. Sua trajetória lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2014. Hoje, Malala segue inspirando e sendo porta-voz da Fundação Malala. 

As Sufragistas (2015) - YouTube

O filme se passa no início do século XX, período em que as mulheres não possuíam o direito ao voto no Reino Unido, mesmo após décadas de manifestações pacíficas. Um grupo militante decide coordenadar alguns atos de insubordinação para chamar a atenção dos políticos à causa. Maud Watt, mesmo sem formação política, descobre o movimento e passa a colaborar com as novas feministas.

Woman, The Film (2020) - Telecine 

O documentário traz reflexões sobre o mundo atual sob a perspectiva de 2000 mulheres de diferentes países, revelando diversas injustiças às quais são submetidas, como o casamento forçado, direito ao voto, independência para sair de sozinha e a privação da educação.

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