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Globo exibirá primeiro beijo entre homem trans e mulher cis da TV aberta

A cena inédita protagonizada por Juliana Alves e Bernardo de Assis acontece na novela Salve-se quem puder

Instagram: @bedeassis

Na reta final, a novela "Salve-se Quem Puder", exibida no horário das 19h, pela Rede Globo, contará com o primeiro beijo entre um homem transgênero e uma mulher cisgênero em TV aberta.

Juliana e Bernardo
Juliana Alves e Bernardo de Assis são responsáveis por protagonizar o beijo. Crédito: Instagram/@julianaalvesiam

 

Protagonizado por Renatinha, interpretada pela atriz Juliana Alves e Catatau, Bernardo de Assis, a cena está prevista para ir ao ar no dia 14 de julho, próximo dos últimos capítulos da história que, na sequência, será substituída pela reprise de "Pega-Pega". Devido a pandemia do Coronavírus, as gravações de "Quanto Mais Vida Melhor" acabaram atrasadas e a emissora optou em reprisar a novela de 2017.

Entedimento e transição de gênero

Nascido em Madureira e criado em Inhaúma, Zona Norte do Rio, Bernardo tem 26 anos e, em entrevista ao Jornal Extra falou sobre o seu processo de transição de gênero iniciado há cinco anos. "Durante minha infância e adolescência, eu não tive referências de pessoas trans. Sentia incômodos com o meu corpo e com algumas ideias, mas achava que era algo particular", iniciou. 

Bernardo de Assis
Bernardo iniciou seu processo de transição de gênero há cinco anos. Crédito: Instagram/@bedeassis

 

"A sociedade me enxergava como lésbica, mas, quando uma namorada me olhava como mulher, eu negava ser uma. Era como se o meu quebra-cabeça estivesse embaralhado. Aos 15, escutando palestrar e lendo livros do João W. Nery, percebi que o sofrimento dele era igual ao meu. E que havia um nome para tudo aquilo - transexualidade", continuou.

"Minha transição começou no ano de 2016, aos 21 anos, tomando hormônios. Um depois, fiz mastectomia. Foi libertador, porque os seios sempre me incomodavam muito, eu usava faixa compressora para escondê-los, e machucava. Quando a enfermeira tirou os curativo e eu me olhei no espelho, chorei feito criança. Hoje, estou num processo de me amar", desabafou.

Orgulho LGBTQIA+

No mês em que o mundo celebra o Orgulho LGBTQIA+, o beijo possui uma importãncia gigantesca, além que quebrar barreiras do preconceito e dar visibilidade para a pauta. "Eu e Juliana conversamos sobre a importância de os nossos personagens, uma mulher negra e um homem trans, ficarem juntos. É um casal emblemático. Quando Renatinha assume Catatau para o mundo, não está falando só 'Eu estou com ele', mas também 'Não importa o que pensem, nós vamos exercer a nossa efetividade", finaliza. 

Be e Ju
A cena está prevista para ir ao ar no próximo mês. Crédito: Instagram/@bedeassis

Na reta final, a novela "Salve-se Quem Puder", exibida no horário das 19h, pela Rede Globo, contará com o primeiro beijo entre um homem transgênero e uma mulher cisgênero em TV aberta.

Juliana e Bernardo
Juliana Alves e Bernardo de Assis são responsáveis por protagonizar o beijo. Crédito: Instagram/@julianaalvesiam

 

Protagonizado por Renatinha, interpretada pela atriz Juliana Alves e Catatau, Bernardo de Assis, a cena está prevista para ir ao ar no dia 14 de julho, próximo dos últimos capítulos da história que, na sequência, será substituída pela reprise de "Pega-Pega". Devido a pandemia do Coronavírus, as gravações de "Quanto Mais Vida Melhor" acabaram atrasadas e a emissora optou em reprisar a novela de 2017.

Entedimento e transição de gênero

Nascido em Madureira e criado em Inhaúma, Zona Norte do Rio, Bernardo tem 26 anos e, em entrevista ao Jornal Extra falou sobre o seu processo de transição de gênero iniciado há cinco anos. "Durante minha infância e adolescência, eu não tive referências de pessoas trans. Sentia incômodos com o meu corpo e com algumas ideias, mas achava que era algo particular", iniciou. 

Bernardo de Assis
Bernardo iniciou seu processo de transição de gênero há cinco anos. Crédito: Instagram/@bedeassis

 

"A sociedade me enxergava como lésbica, mas, quando uma namorada me olhava como mulher, eu negava ser uma. Era como se o meu quebra-cabeça estivesse embaralhado. Aos 15, escutando palestrar e lendo livros do João W. Nery, percebi que o sofrimento dele era igual ao meu. E que havia um nome para tudo aquilo - transexualidade", continuou.

"Minha transição começou no ano de 2016, aos 21 anos, tomando hormônios. Um depois, fiz mastectomia. Foi libertador, porque os seios sempre me incomodavam muito, eu usava faixa compressora para escondê-los, e machucava. Quando a enfermeira tirou os curativo e eu me olhei no espelho, chorei feito criança. Hoje, estou num processo de me amar", desabafou.

Orgulho LGBTQIA+

No mês em que o mundo celebra o Orgulho LGBTQIA+, o beijo possui uma importãncia gigantesca, além que quebrar barreiras do preconceito e dar visibilidade para a pauta. "Eu e Juliana conversamos sobre a importância de os nossos personagens, uma mulher negra e um homem trans, ficarem juntos. É um casal emblemático. Quando Renatinha assume Catatau para o mundo, não está falando só 'Eu estou com ele', mas também 'Não importa o que pensem, nós vamos exercer a nossa efetividade", finaliza. 

Be e Ju
A cena está prevista para ir ao ar no próximo mês. Crédito: Instagram/@bedeassis

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