Luiza Tomé enfrenta simultaneamente uma batalha judicial que pode resultar na perda de sua residência e problemas de manutenção em sua mansão localizada no Jardim Paulistano, um dos bairros mais nobres de São Paulo. A atriz vive no imóvel com seus filhos desde 2002. Fotos publicadas pela revista Portfólio em junho de 2024 revelaram o estado de abandono da propriedade, especialmente da piscina.
As imagens mostram a piscina com água verde que, segundo pessoas próximas à família, “vive assim”. A situação atual do imóvel contrasta significativamente com a imagem associada à atriz durante seus anos de protagonismo na TV. Até recentemente, um helicóptero desmontado ocupava a garagem da residência, e os móveis não são renovados há anos.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a penhora de 25% da propriedade como parte de um processo movido contra Adriano Bovino Facchini, ex-marido da atriz. A dívida em questão está relacionada ao uso exclusivo do imóvel por Facchini, que foi condenado a indenizar outros coproprietários, incluindo sua irmã Rosana Facchini, herdeira da parte penhorada.
Luiza sustenta sozinha os filhos Adriana, Luigi e Bruno Tomé Facchini, sendo que um deles mora na Europa. Fontes indicam que o ex-marido permitiu que ela residisse no imóvel sem pagar aluguel, mas não contribui com nenhuma despesa da casa.
Recentemente, a atriz comentou com amigos próximos que considera a possibilidade de retornar a um de seus imóveis no Rio de Janeiro, especificamente um apartamento na Barra da Tijuca.
Diante da decisão judicial, Luiza Tomé e seus filhos apresentaram embargos de terceiro na tentativa de reverter a penhora. A defesa argumenta que a casa é o único bem de moradia da família e, portanto, seria impenhorável por lei. Também destacam que dois filhos estão em fase pré-vestibular e um cursa Segurança do Trabalho, além do fato de a atriz estar sem trabalho fixo há três anos, dependendo apenas da renda de aluguéis.
Apesar dos argumentos apresentados, o TJ-SP manteve a penhora, entendendo que a proteção legal não se aplica neste caso específico, uma vez que a dívida decorre diretamente do uso do imóvel. Se a parte penhorada for leiloada e arrematada, existe a possibilidade de que Luiza e seus filhos precisem deixar o local, embora não de forma imediata.
A equipe jurídica da atriz acusa os familiares do ex-marido de conduzirem a execução de forma “impiedosa”. Além disso, contestam a legalidade dos instrumentos de cessão utilizados para transferir a parte da herança à empresa autora do processo, identificada como Idea Consultoria Empresarial Ltda.
