Pyong Lee aproveitou o sucesso da série “Dahmer: Um Canibal Americano” para colocar em prática seu expertise. O hipnoterapeuta comentou sobre o caso e sobre como poderia utilizar a hipnoterapia.
Jeffrey Dahmer matou 17 homens e meninos entre 1978 e 1991. Condenado a mais de 950 anos de prisão, ele morreu aos 34 anos, após ser espancado por outro detento na penitenciária onde cumpria pena.
Primeiramente, Pyong explicou que a hipnoterapia não é um tratamento que “serve para resolver todos os casos”. Afinal, mesmo com eficiência e eficácia comprovada, é necessário ter responsabilidade e a análise caso a caso.
Em um caso como o do americano, de transtorno de personalidade misto, com psicose e outras questões mentais, a hipnose poderia tentar entender o que leva uma pessoa a cometer tais crimes. Entretanto, não seria possível utilizar como uma “cura” para a condição.
“A gente sempre avalia caso a caso sem falar que nossa terapia sai tratando e resolvendo tudo. Com a breve análise que pude fazer da história e até da série, observei traços de um caso neurofisiológico, o que quer dizer que não somente com a hipnoterapia seria possível ‘reverter‘ o quadro, já que os comportamentos dele eram praticamente inerentes a ele mesmo, o que é muito mais sério”, disse.
Por fim, Pyong Lee relembrou que a hipnoterapia também é totalmente dependente da disponibilidade do paciente. Afinal, é necessário que a pessoa queira fazer, para que se possa ter resultados satisfatórios. No entanto, ela não substitui o tratamento psiquiátrico em casos como o de Jeffrey.