Maria Júlia Coutinho, apresentadora do Fantástico, comentou as alterações na escala de apresentadores dos telejornais da TV Globo que entrarão em vigor em novembro de 2025. Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo na semana passada, a jornalista demonstrou tranquilidade diante das transformações anunciadas pela emissora.
A reorganização inclui a saída de William Bonner do Jornal Nacional após 29 anos para apresentar o Globo Repórter ao lado de Sandra Annenberg. César Tralli assumirá o posto de Bonner no principal telejornal da emissora. Roberto Kovalick passará a comandar o Jornal Hoje, enquanto Tiago Scheuer ficará responsável pelo Hora 1.
“Vejo como parte do ciclo natural do Jornalismo. Bonner saiu porque merece mais tempo livre, foram 29 anos. O Tralli assumiu merecidamente”, declarou Maju sobre as mudanças.
A jornalista permanecerá no comando do programa dominical da emissora. “Graças a Deus! Fantástico firme e forte!”, afirmou ela, que mantém uma postura desapegada quanto ao seu futuro profissional.
“Eu penso assim: hoje estou apresentadora do Fantástico, mas amanhã não sei. É preciso estar preparada para estar despreparada. Sou muito feliz e realizada, mas não me apego. Se amanhã não estiver mais aqui, não vou adoecer. Eu sou dessa caminhada. Estou aqui, vou fazer o meu melhor aqui. Deixo fluir. Como diz Zeca Pagodinho, ‘deixa a vida me levar'”, disse Maju na entrevista.
As alterações na programação jornalística da Globo também incluem Marcelo Pereira, que cobrirá notícias de trânsito e transporte público no Bom Dia São Paulo junto com Sabina Simonato. Thais Luquesi será a responsável pelo Mapa Tempo do Hora 1.
Maju Coutinho também compartilhou seus planos para novas séries de reportagens. “Além de voltar ao continente africano, pensamos em explorar a América Latina. É nosso continente e ainda pouco conhecido dos brasileiros. Gosto de ir para lugares que a mídia quase não mostra. Se não estão falando, eu quero ir ver o que tem”, afirmou a apresentadora, que já produziu matérias na África com o objetivo de desmistificar estereótipos sobre o continente.
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