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Aos 96 anos, Nelson Sargento morre vítima da Covid-19

O sambista carioca foi internado na última sexta (21) quando recebeu o diagnóstico

Instagram: @nelsonsargento.oficial/Kenji Honda

O sambista Nelson Sargento morreu nesta quinta-feira (27), aos 96 anos, em decorrência da Covid-19. Diagnosticado com o Coronavírus na última sexta-feira (21), ele foi internado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), onde já havia passado por um tratamento de próstata anos atrás. 

Nelson Sargento
Baluarte do samba morreu nesta quinta-feira (27), vítima da Covid-19. Crédito: Instagram/@nelsonsargento.oficil/Kenji Honda

 

No dia 26 de fevereiro, o Presidente de Honra da Estação Primeira de Mangueira recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em casa. Uma de suas últimas aparições em público aconteceu em 12 fevereiro, quando participou de um ato simbólico em defesa do carnaval, no Museu do Samba.

A carreira do baluarte 

Nelson Mattos nasceu em 25 de julho de 1924, na Praça 15, região central do Rio de Janeiro, e após uma rápida passagem pelo Exército, ganhou o apelido de 'Sargento'. Durante a sua adolescência, despontou na música e, aos 31 anos, compôs o seu primeiro trabalho de sucesso. 

 
 
 
 
 
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Em 1955, ao lado de Alfredo Português, escreveu "Primavera", samba-enredo conhecido como "As quatro estações" - considerado um dos mais bonitos de todos os tempos. Nos anos 60, o artista integrou o grupo "A Voz do Morro". Vale lembrar que o mestre do samba ainda escreveu os livros "Prisioneiros do Mundo" e "Um certo Geraldo Pereira".

Em 2012, quando morreu o mestre-sala Delegado, Nelson Sargento se tornou o presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira e esteve presente em quase todos os desfiles da agremiação, além de exercer sua cidadania enquanto baluarte nas eleições da escola. 

 
 
 
 
 
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Em 2015, Sargento foi homenageado pela escola de samba Inocentes de Belford Roxo, com o enredo: "Nelson Sargento - Samba, Inocente pé no Chão". Já em 2020, quando completou os 96 anos, recebeu diversas homenagens de artistas como Alcione, Paulinho da Viola, Preta Gil, Monarco, Mar'tnália que cantaram o "Agoniza mas não morre", cada um em sua casa. 

O sambista Nelson Sargento morreu nesta quinta-feira (27), aos 96 anos, em decorrência da Covid-19. Diagnosticado com o Coronavírus na última sexta-feira (21), ele foi internado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), onde já havia passado por um tratamento de próstata anos atrás. 

Nelson Sargento
Baluarte do samba morreu nesta quinta-feira (27), vítima da Covid-19. Crédito: Instagram/@nelsonsargento.oficil/Kenji Honda

 

No dia 26 de fevereiro, o Presidente de Honra da Estação Primeira de Mangueira recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em casa. Uma de suas últimas aparições em público aconteceu em 12 fevereiro, quando participou de um ato simbólico em defesa do carnaval, no Museu do Samba.

A carreira do baluarte 

Nelson Mattos nasceu em 25 de julho de 1924, na Praça 15, região central do Rio de Janeiro, e após uma rápida passagem pelo Exército, ganhou o apelido de 'Sargento'. Durante a sua adolescência, despontou na música e, aos 31 anos, compôs o seu primeiro trabalho de sucesso. 

 
 
 
 
 
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Em 1955, ao lado de Alfredo Português, escreveu "Primavera", samba-enredo conhecido como "As quatro estações" - considerado um dos mais bonitos de todos os tempos. Nos anos 60, o artista integrou o grupo "A Voz do Morro". Vale lembrar que o mestre do samba ainda escreveu os livros "Prisioneiros do Mundo" e "Um certo Geraldo Pereira".

Em 2012, quando morreu o mestre-sala Delegado, Nelson Sargento se tornou o presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira e esteve presente em quase todos os desfiles da agremiação, além de exercer sua cidadania enquanto baluarte nas eleições da escola. 

 
 
 
 
 
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Em 2015, Sargento foi homenageado pela escola de samba Inocentes de Belford Roxo, com o enredo: "Nelson Sargento - Samba, Inocente pé no Chão". Já em 2020, quando completou os 96 anos, recebeu diversas homenagens de artistas como Alcione, Paulinho da Viola, Preta Gil, Monarco, Mar'tnália que cantaram o "Agoniza mas não morre", cada um em sua casa. 

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