Yudi Tamashiro é natural de Santos, mas viveu até os 5 anos no Japão, quando teve os primeiros contatos com a cultura japonesa. Em entrevista exibida na última quarta (21) no Podcast Conexões, da jornalista Glória Vanique, o famoso “menino do Playstation” relembrou uma de suas aventuras no “lado obscuro do país”, quando quase foi preso fazendo drift.
O drift é um estilo de competição na qual a intenção é derrapar com a traseira do veículo para um lado e as rodas dianteiras no sentido contrário da curva. “Um amigo tinha uma equipe de drift e, nessa época, estava famoso o filme ‘Velozes e Furiosos’ em Tóquio, então perguntei para ele se aquilo era real e ele disse que sim, e me levou para conhecer. Eu sempre pensei que isso era coisa de filme!”, explica Yudi.
“Chegamos em um lugar que tinha vários outros carros equipados e o meu amigo me colocou em um deles. Tinha uma rua muito estreita, só passava o carro. Não cabia nem uma pessoa do lado. Os caras esperavam o semáforo abrir e passavam com o carro de lado nessa rua. Eu dentro do carro pensava ‘Não vai dar, não vai dar'”, lembra Yudi. “Quando vira a outra rua, a polícia estava esperando todo mundo. Eu saí do carro, a viatura se aproximou e todo mundo começou a correr. Entrei no carro e fugimos! Eu pensava ‘Meu Deus, o que está acontecendo? Eu vou ser preso no Japão. Hoje eu fico imaginando sair matéria no Brasil ‘Menino do Bom Dia e Cia preso no Japão'”, brincou.
Yudi Tamashiro e religião
Atualmente, as aventuras no Japão deram lugar a outro estilo de viagem. Aos 31 anos, casado e cristão, Yudi, agora retorna ao país para evangelizar as pessoas. O artista se une à comunidade de brasileiros no país para realizar cultos e orações. “Eu vou ao Japão a minha vida inteira, sempre um refúgio para era para ter mais liberdade longe dos holofotes da fama. Fiz muitos amigos e vivi muitas coisas lá! Mas é incrível como hoje, voltando ao país sendo mais velho, mais maduro, ao lado da minha esposa, os meus objetivos e prazeres são outros e agora um dos meus propósitos é evangelizar aquela nação”, conclui o artista.
