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Franciely Freduzeski desabafa sobre doença grave

Franciely Freduzeski foi diagnosticada em 2022 após consultar 25 médicos. Ela se formou em Psicologia e se especializou na doença.

Franciely Freduzeski desabafa sobre doença grave
Franciely Freduzeski desabafa sobre doença grave - Foto: Reprodução/Instagram

Franciely Freduzeski, de 46 anos, retorna à visibilidade pública com a exibição da novela “América” no canal Viva, onde interpreta a personagem Conchita. A atriz, diagnosticada com fibromialgia em 2022, compartilhou em entrevista ao portal LeoDias como a doença transformou sua vida, levando-a a se formar em Psicologia e a se tornar ativista pela conscientização sobre doenças invisíveis.

A paranaense de Laranjeiras do Sul enfrentou um longo percurso até descobrir que sofria de fibromialgia, síndrome caracterizada por dores crônicas generalizadas. O diagnóstico veio após consultar mais de 25 médicos e realizar diversos exames, período em que muitos profissionais atribuíram seus sintomas a questões psicológicas.

“Foi um período difícil! Tudo começou com dores intensas e inexplicáveis, que me levaram a uma verdadeira peregrinação por médicos e exames. Só depois de muito tempo veio o diagnóstico de fibromialgia”, conta Franciely. “Essa síndrome me tirou do palco, da TV, da rotina. Eu me sentia invisível, julgada. Foi um processo doloroso, físico e emocional, mas também um ponto de virada. Estudei Psicologia, mergulhei no ativismo e hoje uso minha voz para dar visibilidade a quem sofre com dores que ninguém vê”, continua.

A atriz, que anteriormente mantinha uma vida extremamente ativa, viu-se impossibilitada de realizar até mesmo atividades simples do cotidiano. “Muito difícil. Eu era extremamente ativa, corria na areia, vivia na academia. De repente, não conseguia nem passear com meus cachorros. Passei por mais de 25 médicos, fiz todos os exames possíveis, e muitos diziam que era psicológico, que era coisa da minha cabeça”, relata.

“Isso me fez duvidar de mim mesma, da minha força, da minha sanidade. Me senti inútil, um peso. Mas quando finalmente recebi o diagnóstico, foi como se eu tivesse recuperado parte da minha identidade. Saber o que eu tinha me deu ferramentas para lutar, para me tratar, para me aceitar”, acrescenta.

Franciely Freduzeski confessa que não tem como estar feliz sentindo dor 24 horas por dia. “Quem tem fibromialgia tem depressão. A doença me isolou, me fez repensar tudo. Mas também me fez buscar conhecimento, me levou à faculdade de Psicologia, me fez entender a dor do outro. Hoje, mesmo com limitações, eu escolho viver”, salienta.

Em seguida, a morena revela quais são os maiores desafios de conviver com uma doença crônica. “Foi mudar minha rotina. Entender que eu podia fazer as coisas de uma maneira diferente. Foi entender que eu iria ter qualidade de vida porque eu já não acreditava em mais nada”, fala.

Questionada se já sentiu preconceito ou desinformação em relação à condição, ela dispara: “Todos os dias. As pessoas não entendem ainda doenças invisíveis. O ser humano já julga tudo naturalmente. Eu, por ser atriz, jovem, bonita, piora tudo porque ninguém acredita que eu tenho dor 24h. As pessoas acham que se você tem uma aparência boa, você não pode reclamar de nada ou você não tem nenhum tipo de problema”.

“Faço ponte aérea toda semana, uso meu cordão do girassol com minha carteira de identificação que tenho fibromialgia. Toda semana eu ouço piadas. Já teve pessoas que gritaram comigo, tem pessoas que simplesmente entram na minha frente como se eu não estivesse na fila. Infelizmente, as pessoas realmente só leem a capa do livro. Aprendi muito com isso (…) Julgo cada vez menos a vida do outro”, completa.

Atualmente, Franciely mantém uma rotina rigorosa de cuidados com a saúde. “Faço pilates e musculação só com fisioterapeutas especializados em dor. Minha alimentação é saudável. Ficar muito tempo sentada ou deitada ou em pé também é ruim. Importante ter os travesseiros corretos”, diz.

“Sou cuidada por psiquiatra, psicólogo, neurologista e fisioterapeutas. Faço exercícios físicos todos os dias. Como tenho muita dor na mandíbula, até fisioterapeuta bucal tenho. Não posso ficar na noitada, excesso de barulho e luz”, emenda a artista, acrescentando que considera essencial uma rede de apoio emocional, mas pontua: “Nem todo médico que diz tratar dor entende de fibromialgia. Não faça cirurgia de coluna e não dê ouvidos aos outros e silencie seus pensamentos negativos”.

Em reconhecimento ao seu trabalho como ativista, Franciely recebeu a medalha Chiquinha Gonzaga, honraria concedida a mulheres que se destacam por ações em causas democráticas, culturais e sociais. Questionada sobre o significado dessa conquista, ela ressalta: “Uma honra imensa, um reconhecimento que vai muito além da minha trajetória artística. Representa uma luta silenciosa, dolorosa, que por muito tempo me fez sentir invisível”.

A atriz revela que ingressou no curso de Psicologia durante um momento de crise pessoal. “A faculdade me acolheu e me motivou, mesmo com muitas dificuldades. Hoje, essa vivência me ajuda a ter empatia, acolher meus pacientes e lutar por mais visibilidade para doenças como a fibromialgia”, fala.

Os fãs de Franciely Freduzeski podem matar a saudade da atriz com a novela “América”. Ela afirma que costuma assistir às reprises das tramas em que atuou. “Para mim, é um prazer rever um trabalho meu. Uma novela que foi sucesso, onde realmente tinha grandes atores. É uma satisfação e me faz sentir saudade desse tempo”, garante ela, declarando que a personagem Conchita foi muito especial para ela.

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