Vivian Jenna Wilson, filha trans de Elon Musk, fez sua estreia como drag queen no espetáculo “Save her!”, nos Estados Unidos. A renda será para a defesa legal de imigrantes. A performance, celebrada nas redes sociais e pela revista Out Magazine, marcou o primeiro passo público de Vivian no universo performático. Essa iniciativa tem peso simbólico, já que ela é filha de um dos empresários com maior discurso conservador no país.
Desde que se assumiu trans, em 2020, Vivian rompeu completamente os laços com Elon Musk, incluindo a troca de sobrenome. Em entrevista à Teen Vogue, ela foi direta: “Não dou a mínima para ele. É irritante que me associem a ele. Simplesmente não tenho mais espaço para me importar”. Hoje, Vivian vive em Tóquio, estuda línguas e se dedica a causas sociais, longe da influência do pai.
A relação entre os dois se deteriorou com o tempo, especialmente após um tuíte de Musk em 2020 afirmando que “pronomes são péssimos”. Vivian o acusa de ter sido frio e cruel com ela durante a infância. Enquanto isso, o biógrafo Walter Isaacson, Musk ficou profundamente magoado com a ruptura, atribuindo o afastamento à “doutrinação comunista” e ao que chamou de “vírus woke”.