Os Jogos Paralímpicos começaram! A delegação brasileira já está fazendo bonito, conquistando três medalhas — uma de ouro, uma de prata e outra de bronze — já na primeira tarde de competição. Isso porque, nosso time da natação tem feito bonito nos primeiros momentos na piscina.
Entre os nomes da delegação da natação, está Edênia Garcia, nadadora de 37 anos, que chega em Paris na sua sexta participação nos Jogos Paralímpicos. Aliás, ela é a única convocada a conquistar a marca, após também ter competido em Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020. A atleta já conquistou três medalhas paralímpicas, duas pratas e um bronze, todas na prova dos 50m costas, sua especialidade. Será que vem mais em Paris?
Porém, o caminho para cá não foi nada fácil. Aliás, Edênia confessou que a classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris foi um desafio. “A pandemia de coronavírus me fez desenvolver uma fobia social que afetou parte do ciclo de Paris. Tive de enfrentar meus maiores fantasmas. Em algumas competições muito fortes, eu sentia meu coração acelerar e ficava com muito medo”, confessou.
De acordo com ela, a solução veio ao procurar um profissional, para tratar da sua saúde mental. “Precisei dar alguns passos para trás, tratar com ajuda da psicologia para me entender melhor. Passei a dar muito mais importância a conseguir unir o corpo e a mente e minhas marcas já estão melhores novamente”, contou a nadadora.
Expectativas para os Jogos Paralímpicos de Paris
Agora, Edênia Garcia chega em Paris com sede de medalha como nunca antes. Competindo os 50m costas, na classe S3 (comprometimento físico-motor), ela está mirando no prata. “Minhas adversárias têm tempos que eu já fiz. Mas o principal é nadar bem. Porque eu não busco só minha medalha. Represento toda uma comunidade de pessoas com deficiência, de mulheres com deficiência. Caio na piscina representando uma causa e muitas pessoas”, afirmou, por fim.
Para cima deles, Edênia!